sábado, 2 de junho de 2012

Outrage - você precisa assistir isto

O post de hoje é sobre um documentário de 2009, muito interessante mas que muita gente desconhece. Outrage, do ask, do tell.


Aqui no Rio, esse documentário só passou na Mostra Gay do Festival do Rio, em horários super tarde ( como a maior parte dos filmes da mostra gay).


Quem dirige o documentário é Kirby Dick e se fala sobre os políticos norte- americanos que votam contra os projetos que beneficiariam os homossexuais, como o casamento (união homoafetiva), a adoção de crianças por pais gays, discute a situação de gays nas forças armadas (ao invés de proibi-los de sair do armário, a famosa política do "Don´t ask, don´t tell). Políticos que votam contra que homofobia seja considerada um crime de ódio (como são os crimes cujo estopim é o ódio racial). Não contentes em votar contra esses projetos, estes senhores ainda patrocinam legislação antigay.
Nada disso é novidade, certo? 


Certo. Talvez também não seja novidade de que, boa parte destes políticos citados acima - aliás, os defensores mais ferrenhos do movimento antigay - sejam gays enrustidos. Não, isto não é apenas uma teoria. O diretor deste documentário conseguiu reunir provas de que estes senhores mantém relações sexuais com outros homens. 
Todos nós sabemos que a orientação sexual não é uma escolha. Ninguém escolhe ser gay porque acha muito legal. Sair do armário sim, é uma escolha. Por que então tirar alguém do armário de maneira tão violenta, por meio de um documentário?


Porque violência real, é o que sofremos nas mãos desdes senhores tão hipócritas.Eu até entendo que, questões como o casamento sejam realmente complicadas, principalmente quando há uma forte pressão religiosa para que não se concretize. Mas, votar contra considerar a homofobia como crime de ódio, não faz o menor sentido.
Não passa sequer pela cabeça destes políticos que eles podem ser alvo dessa violência (que não, imagina, não seria ódio à homossexualidade) ao procurarem sexo em banheiros públicos. Para preservar sua imagem perante à sociedade e ao partido (a maior parte destes políticos são do Partido Republicano), estes homens se colocam em situação de perigo, deliberadamente e não tem sequer uma lei que os proteja. Conseguem entender? Eu não.
Sinceramente, falta de ética, eu acho que é a postura que estes homens insistem em manter junto da sua família e de suas esposas. 


Uma coisa que eu acho interessante, é o título do documentário. A palavra outrage, em inglês, quer dizer ultraje, afronta, injúria, indignidade. Mas, se separarmos as sílabas, temos "out -rage", que, a meu ver, poderia ser lido como "Fora, raiva!"
Para quem se interessar, o documentário está disponível na íntegra e legendado no youtube.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Para aprender a ler

Falando de coisas interessantes (ou nem tão interessantes assim) que tem a ver com a minha área:
Percebi que no pouco tempo que tenho pra ficar online completamente de bobeira - e ele não é muito - o que eu mais perco tempo na internet, provavelmente em quarto lugar são blogs que tenham a ver com livros. Então, irei repassar as dicas por aqui, afinal, Jovi também é cultura.

Em primeiro lugar, porque a gente é fã do humor. Humor ácido e bem - feito ganha pontos triplos. Eu apresento o [manual prático de bons modos em livrarias]. O blog é assinado por Hillé Puonto, nome fictício, claro. Vocês já irão entender o motivo do "claro". O blog fala do cotidiano de uma livreira e de seus frequeses que muitas vezes parecem entrar nas livrarias completamente on drugs. Repleto de diálogos inimagináveis e situações quase apocalípticas, este blog foi feito para você gargalhar  ALTO e se compadecer tanto dos livreiros que, dá vontade de entrar numa livraria e abraçar um deles. O blog também fala de lapsos cometidos pelos próprios livreiros em momentos de puro cansaçõ/tédio ou falta de paciência mesmo. As histórias não são só de Hillé Puonto. Outros livreiros podem mandar emails com seus causos.
Deixo o link do meu preferido. Entenderam o "claro" né... sendo empregada de uma livraria, Hillé não podia se identificar. Senão...

- Austenprose - A Jane Austen blog
Este blog, cujo conteúdo é em inglês, e fala sobre livros que sejam spin off de romances de Jane Austen, inspirados nos romances da autora inglesa ou mesmo, livros sobre trabalhos feitos em cima da Jane Austen que viraram livros. Não tenho nenhum post preferido neste blog, ainda, então deixo por aqui também, um dos textos que li na íntegra: A Pemberly Medley: Five Pride & Prejudice variations. Fica óbvio no título que se trata  de um post com resenha de cinco livros que são, de alguma maneira, variações de Orgulho e Preconceito. Bom para quem gosta de Jane Austen.

- Frisbee: A book Jornal
Este foi o primeiro blog de livros gringo em que entrei e adorei. Acho ele leve e bem escrito. A maior parte dos posts são resenhas. O legal é que alguns dos livros que apareceram nesse blog, ou eu li ou ouvi falar por causa do burburinho que estão fazendo. Um dos meus textos preferidos é o que fala de livros com a temática "book club" (clube do livro) - ou seja, um livro em que os personagens deste livro fazem parte de um clube do livro.

- Kiss a Cloud
O Kiss a Cloud é outro blog em inglês mas que contém, além de resenhas, trechos de livros. Como nesse meu post preferido, onde são colocados trechos de Plainwater, um livro de ensaios e poesia da Anne Carson.
Não sabe quem é Anne Carson? Eu ajudo: Anne Carson é uma professora de literatura clássica (greco - romana) canadense que também é ensaísta e poetisa. Tenho dois livros dela e só posso dizer que, ela é divina! (Claro, tive que importar os livros porque não vendem no Brasil, ¬¬)
Lésbica que se preza, já ouviu esse nome pelo menos uma vez na vida.

A última dica é especialmente querida. É o blog de um projeto de que participei e que vai virar e-book.
As Variações Literárias
As Variações surgiu como idéia da Bruna Maria, uma grande amiga minha, escritora (sim!) que resolveu reunir seus amigos também escritores neste projeto. Cada um de nós, escolheu um trecho, um personagem, um pedaço de livro que gostaríamos de ver mais desenvolvido ou desenvolver de outra maneira e fazê-lo.
A primeira variação é minha. Não é meu melhor trabalho, nem o que mais me orgulho, mas o projeto é bacana e as variações estão lindas. Tem até variação - imagem. Fotos variações de poemas de Drummond.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O mau humor e o humor

Eu não me considero uma pessoa engraçada, na maior parte do tempo, pelo menos. No entanto meus amigos próximos (sabem, aqueles que realmente convivem comigo, têm uma relação, de fato) juram que tenho graça sim, especialmente quando estou no ápice do meu mau humor. Difícil entender? Nem tanto.

Acho que a arte de enxergar o risível, o humor na falta dele é muito subestimada. É claro que, pessoas como eu, sempre podem torcer para que os mau humorados de plantão de repente sejam visto como espirituosos, ácidos, críticos e até fofos, assim como o Woody Allen, por exemplo. Não custa sonhar, não é?

É aí que entra um dos programas de humor que eu mais gosto atualmente, o Adorável Psicose, cujo roteiro é assinado pela protagonista, Natália Klein.


É super inteligente, mágico, engraçado pra caralho? Não, não é. Mas, para mim o grande mérito de Adorável Psicose é esta protagonista "toda errada", com uma moral completamente torta e umbiguista (oi, contemporaneidade?) e que não está nem aí para que tipo de reações a sua liberdade de ação pode gerar.

Não querendo entrar em grandes polêmicas, eu acho sim que as pessoas estão levando a si mesmas e a vida e ainda, principalmente, sua vida virtual a sério demais. Elas não conseguem mais rir de si! Tomam tudo como ofensa pessoal e o humor é rechaçado nesta época de "bom mocismo" do politicamente correto. Tudo que a Natália do seriado não é, é politicamente correta. Aliás, ela é deliciosamente incorreta, fazendo muito do que sempre quis fazer e falando muito do que sempre quis falar, esse programa de humor provoca em mim uma verdadeira catarse. Penso: ai, até que enfim! Alguém entende!

Outra coisa, completamente subestimada e que o programa traz a tona é a arte da reclamação. Reclamar é do ser humano, é a forma que ele tem de contestar suas insatisfações, sejam elas quais sejam, ainda que sejam inúteis, fúteis ou que só interessem a você. E é um direito inalienável. Todo mundo pode reclamar do que quiser. Pode ser mal interpretado? Claro. Mas falando bem de algo, você também pode ser mal interpretado. Hoje mesmo, eu reclamei no twitter daquele aplicativo, jogo, seja lá o que for (realmente não me importa), no qual aparece nas redes sociais os lugares em que você está, sabem? (Fulano is at...) Eu reclamei porque acho ridículo e o motivo que fez me lembrar disso foi uma sequência de posts na minha timeline me informando o paradeiro de certas pessoas. Eu preferia ler outras coisas do que essa inutilidade (mas, o que no twitter é útil, não é mesmo?). Reclamei sim e fui grossa, sim! Daí as pessoas se sentem ofendidas, achando que é pessoal, que eu as estou xingando ou depreciando. Meu Deus! Menos, não é? De vez em quando, eu acho que as pessoas esquecem que a internet não é um simulacro da vida real. E de que o mundo não gira ao redor delas, também.

No mais: o twitter é meu, o facebook é meu, o blog é meu (esse não, o outro) e eu reclamo e/ou falo mal de quem eu quiser, oras!
Ria um pouco de si, ria um pouco de mim, pensem: nossa, que ridícula, essa chata! Mas com um sorriso, por favor!

P.S. Leiam o blog da Natália Klein, também. É ótimo!

terça-feira, 13 de março de 2012

Joga o machismo fora

Olá pessoas.
Olha, o post de hoje é impulsionado por um outdoor que eu sou obrigada a ver todos os dias, na volta para casa e que me dá ânsias (de vômito).
É o outdoor da promoção "Joga a velha fora", do Jornal Meia - Hora.


Eu não sou daquelas feministas chatas. Aliás, eu nem me considero feminista. Acho que, para defender os direitos das mulheres, não necessariamente precisa-se deste título. Nada contra feministas, agradeço muito o que fizeram por nós, mulheres. Eu só acho que hoje em dia a discussão está agressiva demais, digamos assim. Mas este não é o assunto de hoje, só a introdução.

Voltando ao outdoor... mesmo não me considerando feminista, essa propaganda me incomoda muito. O que vemos? Uma mulher sem roupa, sensualizando com panelas novas e brilhantes e com o slogan "joga a velha fora". É sério isso? Acho que os publicitários se confundiram um pouco porque, não fica claro quem é o público alvo deste anúncio.
Vamos ser sinceros, quem compra panela é mulher. E se o público alvo for elas, não seria mais efetivo colocar um homem nu? Não imagino uma senhorinha, dona de casa, olhando para este comercial e se empolgando. Deve se sentir ofendida também. Não só pelo fato dela mexer com dois clichês machistas: lugar de mulher é na cozinha (entre panelas) ou na cama (o apelo erótico), mas pelo slogan mesmo: joga a velha fora.

É fácil assimilar isso a mais do que uma troca de utensílios culinários mas a própria dona das panelas, já que a mocinha da propaganda é uma jovem atraente. Afinal de contas, que relação existe entre panelas e uma jovem nua? Eu tenho 26 anos e isso já me incomoda, imagine as mais senhoras...Não são só utensílios domésticos que são passíveis de troca. Trocar de esposa, companheira, namorada, amante é fácil como trocar de roupa mas magoa, deixa marcas.
Pior do que isto, é o vídeo. A mesma mulher do outdoor aparece de corpo inteiro (por partes, claro), andando de salto nua na cozinha. Isso não é só inviável mas perigoso. Todo mundo que já fez um ovo mexido que seja, sabe que podem acontecer várias coisas, como óleo respingar em você, por exemplo.

Eu sinceramente acredito que anúncios como quase que invalidam tudo pelo que aquelas que queimaram seus sutiãs lutaram. Mulher, para a mídia continua sendo então a mesma rainha do lar, não despida de erotismo porque, afinal de contas, é preciso "segurar o seu homem". Lamentável.

terça-feira, 6 de março de 2012


Precisamos falar sobre esse filme



Neste ultimo fim de semana, enfim, consegui assistir Precisamos falar com Kevin. Há muito tempo um filme não mexia tanto comigo.  De dormir e acordar e até fazer sonhar (ou ter pesadelos) pensando nele.




O filme é belissimamente dirigido por Lynne Ramsay inspirado no livro de Lionel Shriver. Baseado e fatos reais, não somente um único fato e sim na famosa epidemia americana de surtos de adolescentes e tragédias em colégios. Não se trata de bullying e sim da natureza de Kevin.

Tilda Swinton está impecável no papel de uma mãe que se afasta de sua carreira para ter um filho, aquela historia de se doar para perpetuar a espécie.  Ao longo dos anos o casal tem problemas de comunicação e o pequeno Kevin começa a demonstrar não ser uma criança comum. Ter filhos é como apostar na loteria, muito difícil acertar os números e levar o premio parar casa.




O filme é totalmente desconstruindo e aos poucos vamos montando os quebra-cabeças da infância e adolescência de Kevin até o dia em que ele resolve concluir seus planos de “vingança”. Vingança contra o que? Nem mesmo o Kevin diz saber. O Filme não é revelador, ou contestador, não concluí idéias. Até onde vai a culpas dos pais nas decisões certas ou erradas dos filhos e qual a interferência na predisposição genética ou psicológica que a própria pessoa tem em suas escolhas? Ele nos faz pensar sobre nós mesmos, em nossa família, e na vida em geral, na nossa responsabilidade na hora de gerar outro ser. As perguntas que me fiz são deliciosas, gosto de filmes assim, que me fazem pensar sobre questões profundas, crônicas do nosso subconsciente.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Apresentação e che guevadorismo

Olá, meu nome é Mayra e eu sou a mais nova colaboradora do Jovi, na boa... Na verdade o Jesus Bolado me contratou (cof cof mentchira, nossa parceria é a base da camaradagem) para dar um toque feminino por aqui (e pra ser a skinny bitch do blog)
Portanto, dividirei sentimentalismos e comportamentalismos. Nada de meninices exageradas porque né, não é o caso.

Enfim... enfim, é bom ter esse espaço porque, a proposta do meu blog pessoal é bem, bem diferente.

Eu quero falar sobre algo sério - mas que as pessoas precisam levar menos a sério do que estão levando: a síndrome de Che Guevara.
Não adianta procurar no google que isso é invenção minha. Eu já explico: com certeza vocês já encontraram um cara (geralmente barbado mas isso não é pré requisito) que jura ser marxista de carteirinha (em pleno século XXI e num país de regime capitalista). Engraçado que essas pessoas dizem isso pra você em uma boate cara, bebendo cerveja importada e de calça jeans. Quer dizer... so much for communism, né? E o mendigo lá da porta da boate pedindo uns trocados que se foda.

Enquanto fica só na lengalenga, é irritante mas inofensivo. O pior é quando passa para a ação.
Eu não tenho absolutamente nada contra uma juventude mais engajada, a gente tem uma carência neste setor mesmo mas as pessoas precisam começar a escolher suas causas e não quererem se tornar mártires dela. Lembram do Ocuppy Wall Street, o movimento contra o 1% que migrou para o mundo inteiro tomando formas mais adequadas às demandas de cada local?

Pois é. O Ocuppy começou porque os jovens americanos estão putinhos com a crise financeira do seu país e só agora se tocaram de que a riqueza é detida nas mãos de 1% da população, e que estes super - ricos, tem super - vantagens. Eles pagam menos impostos, por exemplo. Vamos combinar que para a gente, isso não é novidade nenhuma. O fator de bolação dos americanos teve dois estopins: a agressividade da bolsa de valores e o desemprego crescente.
Engraçado porque, esta nação foram eles mesmos que montaram, eles a fizeram assim, isso é o sonho americano - e o sonho, não é para todos. Acho que os protestos são válidos. Nevertheless, os americanos se inspiraram na Primavera Árabe para dar visibilidade às suas reclamações mas, que paralelo é esse? Jovens descontentes com a situação econômica em que se encontram e de seu país X jovens que não querem mais se submeter ao jugo de anos e anos de ditadura?




É seríssimo e quem se preocupa com isso é... um Gossip Girl. Qué dizê... Alguém achou que esse pessoal fosse ficar acampado em Wall Street quando chegasse o Natal e o Inverno novaiorquino? Eu não. Eles ainda estão lá? Não.
Como eu disse, isso gerou Ocupes em diversos locais. Tivemos um aqui no Rio, na Cinelândia. Havia coisas interessantes, demandas e discussões interessantes, como a aula de antropologia em pleno Acampa Sampa:



Entretanto, tinha muita baboseira no meio. O movimento era horizontal - ou seja, sem líderes. Mas, sempre que havia uma reportagem, ou muitos vídeos postados tinham os mesmos "protagonistas". Os inflamadores do povo. Os Che Guevara. Durou até bastante tempo, várias pessoas aderiram. Eu acompanhava de perto as discussões. Confesso que, meus sentimentos com relação ao Ocupa Rio sempre foram muito dicotômicos. Mas eu deixei de levar a sério quando o argumento de um dos heróis do Ocupa era de que nós, de classe média, privilegiados, que temos uma estrutura familiar deveríamos todos estar lá para dar voz aos que realmente não podiam, como pessoas que trabalham sei lá, como caixas de supermercado, por exemplo.

Quer dizer que, porque minha família vive com algum conforto e eu preciso me engajar para que ouçam no que eu acredito, eu devo pôr minha barraca de camping nas costas (ah, sim, eu não possuo uma barraca de camping) e dizer: Olha família, eu preciso fazer isso agora. Segurem as pontas e me banquem por um tempinho, tá? Vou morar temporariamente na Cinelândia.
Olha, me desculpa, mas não. Não é porque minha família tem certas condições que eu preciso me encostar neles. Eu quero - e preciso - trilhar meus caminhos. O dinheiro que eu gasto, pago as contas, é meu, vem do meu trabalho. Além disso, eu acredito em outras formas de resistência, como por exemplo: Arte e Educação. Preciso ser justa e dizer que havia isso nos Ocupes da vida...

Só que eu sou professora. Eu acredito que posso instaurar uma mudança pelo meu trabalho, a partir dele, aliás, é por isso que eu sou professora. Justo também.
É muito fácil se engajar nessas coisas, se acorrentar à grandes emissoras e fazer greve de fome e virar herói de uma geração sem heróis. Mas é passageiro. Altruísmo de verdade é velado, não tem nome. Fazer greve de fome quando há tanta gente no mundo - não precisa nem ir tão longe, no seu próprio país, miserável e passando fome é constrangedor, no mínimo. Ao invés de abrir mão de comer quando, graças a Deus, você tem o que pôr na mesa todo dia, é esbanjar. Pega essa comida não consumida e doe!
E isso me deixa puta porque, é uma ânsia de ajudar misturada com oportunismo. Será que se fizerem uma camiseta com o rosto dos novos heróis estampada nelas, eles acham que sua missão foi cumprida?


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012



BOLADÃO DE AMOR



Lindos e lindas desse Brasil, estou cansado de ler, principalmente no twitter, das pessoas falando mal do amor. Fala mal porque não tem que eu sei. Eu também sei que todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Então você se arruma todo, faz a chuca, se maquia PARA DANÇAR? Aham, Claudia... Em todo lugar podemos esbarrar sem querer querendo na pessoa que vai te fazer revirar os olhinhos. Se você vai revirar os olhinhos uma vez ou pelo menos umas três vezes por semana com ela, aí depende da sua compatibilidade:

1 – Compatibilidade musical é importantíssimo.


2 – Na cama a entrega ao jogo sexual deve ser completo



3 - Seu namorado/a ser aprovado por seus amigos é importantíssimo







4 - Tentar ao máximo ser honesto e sincero com seus sentimentos





Sobre o 4º ponto, gostaria de falar mais pois é importante. Primeiro, temos de não nos ofender com algumas coisas. As pessoas buscam sempre a verdade, mas acabam se ofendendo, não é?

Imagine uma situação, você está conhecendo uma pessoa que deixa claro que não quer nada serio e só quer te comer. Algumas pessoas se ofendem com isso. Eu já acharia muito bacana, ninguém é obrigado a amar você. Pior é alguém começar a namorar você só para te comer...

Imagine uma outra situação, você já tem um relacionamento e alguma coisa lhe incomoda. por que não discutir relação? Sou completamente a favor da DR. Uma discussão bem discutida deixa sua alma livre e em 76%34 dos caso acaba em sexo de reconciliação.

Outra coisa importantíssima que aprendi com a vida. O que é namorar, gente? É um passo para ter uma relacionamento mais sólido, o casamento (podem me chamar de antiquado, nem ligo). Se você não imagina seu namorado ou namorada com você num futuro NÃO NAMORE. Porque existem milhões de pessoas não querendo namorar também e você só estará empatando a vida de alguém.


Comentem e façam perguntas sobre sexo e relacionamento para o Dr. Jesus Bolado

Um bjo