quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Post #45 e o créu


É tanta hipocrisia nessa brasila que me deixa muito puto! Eu moro em Vila Isabel, próximo ao Morro dos Macacos (aquele que derrubaram um helicóptero há um ano). Por conta disso já me vivi certas situações como tomar dura da policia ou estar no meio de tiroteios. Os bandidos de fato atiram aleatoriamente e se vc estiver no meio, foda-se pra sua mãe, pro seu pai e especialmente pra toda a sua família.


Todo mundo sabe o que tem acontecido, alias, o que sempre aconteceu no RJ e eu sou a favor sim, de matar bandido pq não merecem viver. Todo mundo sabe ou já ouviu falar de atrocidades que acontecem lá no morro. Um conhecido aqui do bairro, amigo de amigos, por ser parente de um traficante simplesmente foi incinerado dentro de um pneu...

MAS... Tem o outro lado da moeda... Essa violência toda é financiada por vc que se droga... E saiba que isso é uma doença. Acho que 78,25% das pessoas que eu conheço usam drogas e eu acho isso muito serio. A maioria da zona zul. Depois eu tenho que escutar piadinha de playboy dizendo que eu moro mal, sendo que eu só moro mal pq ele é um filho da puta que praticamente dá uma arma na mão dos bandidos...

E não venha me julgar dizendo “mas vá, tunai.. Você fuma e  bebe”. Mas eu pago muito imposto sobre meu vicio e até onde sei, ele só vai matar a mim, e não pessoas inocentes. Seu respeito termina quando começa o do outro...

Comparando o RJ a Star Wars...

Uma Nova Esperança: as UPP do Sergio Cabral

O Império contra-ataca: bandido de merda dando a loka e tacando fogo em ônibus pelo RJ

O Retorno de Jedi: a união de varias forças táticas e militares para invadir o complexo do alemão


MAS, existe outra trilogia que iniciou essa historia toda aí, fiquem ligadjenhos. Você pode cheirar coicaína, fumar crak ou maconha, dançar a Macarena, dar o cu ou até mesmo ouvir Restart. Só vc é responsável pela a sua vida. Só não esquece o efeito borboleta que pode surgir de um pequeno ato seu...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Post # 44 e o Bullying


O bullying está na moda e ta todo mundo falando! E agora as pessoas são “cool” porque sofreram ataques no colégio. Eu, evidentemente sofri, mas de leve. Costumava ser zuado por não jogar bola, por não gostar de esportes em geral, por gostar de ler, por gostar de estudar, por ser nerd... etc e etc... Nunca fui agredido fisicamente ou até mesmo perseguido.


Eu era uma criança esquisita, sabe? Quando Você ta virando adulto, os hormônios fazem uma rave dentro de você, daí você engorda e pelos alienígenas enviados por satanás aparecem por todo o seu corpo. Acho que tenho pentelhos desde uns 8 anos TEMÇO. Eu faço a barba desde 11 anos e olha, poderia ter começado a fazer antes, pois ostentava aquele lindo bigode de pelos finos, o suficiente para ganhar alguns apelidos:

1 – Paraíba Mexicano
2 – Porteiro
3 – caldinho de feijão
4 – e tinha uma musiquinha que fizeram “O bigode do Tunai, raspa esse bigooooode”

Tinha um cara mais velho que era da 8ª serie, eu era da 5ª, acho, vivia me oferecendo a Gillet dele. (sem conotações sexuais, fazfavor aê). Eu não aceitei, porque tinha na minha casa e não compartilho barbeadores nem seringas. Um dia resolvi fazer “o bigodeeeee do tunaiiiiii” e minha vida MUDOU... Serio, até comecei a emagrecer... Eu acho aquele bigode pré-adolecente era o botão para dar inicio ao projeto de homem quase-bunito. Mentira, eu malhei um bocado e fiz dieta, fiquem ligados...

E passei por uma fase Kelly Key no maior estilo “agora que eu cresci você quer me namorar?”. E se tem uma coisa nesse mundo que eu tenho é magoa e nem ligo que usar a meu favor. Acho lindo muitos caras com inveja por eu ter barba, RS.. Mas a vida é assim, a gente sempre quer o que não tem...

Se você sofre bullying fique tranqüilo porque um dia você vai se vingar. E nem venha me julgar, porque a vingança tai e é para ser usada. E a Odete Roitman concorda muitão comigo. Concordava, né. Porque ela morreu =/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Post # 4 3

Não sou o cara mais politizado do mundo. Mas tenho consciência. Votei pela primeira vez em 2002 por que eu queria um futuro diferente. Meus pais sempre votaram no PT e/ou partidos de esquerda ou socialistas. Com dezesseis anos fiz questão de tirar meu titulo de eleitor para votar no Lula, pois não acredito que apenas rótulos façam uma pessoa.

Uma pessoa pode estudar e ter diplomas diversos e falar diferentes línguas, assim como Fernando Henrique Cardoso. Seus livros de sociologia até hoje são estudados nas universidades e o cara defecou na própria obra. O PSDB se diz um partido democrata, mas fez um caminho inverso. Privatizou importantes empresas públicas e ao invés de investir no crescimento econômico ele afundou o Brasil em dividas.






Evidente que o governo Lula está longe de ser o mais perfeito, mas dado ao caos que o Brasil estava quando ele assumiu o governo em 2003 considero que esses oito anos foram um pontapé inicial para grandes mudanças, tanto que projeções indicam que o Brasil pode ser a 5ª economia do mundo em 2020. Não existe mágica na política, existe boa estratégia e boa administração. E o Brasil sobreviveu quase que ileso a essa mega crise econômica (lembrando que o EUA ainda não se recuperou e muitos países europeus, como Portugal, quase faliram).

Confesso que não vou com a cara da Dilma. Ela me parece ser uma pessoa arrogante no jeito de falar e não tem carisma e desenvoltura na frente das câmeras. Mas ela fez partes da administração econômica do governo Lula, administração que fez a economia crescer e fez o Brasil ser bem visto por outros países, diferente do Serra, que participou de uma das piores administrações que esse país já viu. O PSBD quer que o Brasil continue apenas com 2% da população concentrando renda, diferente do PT que em oito anos milhões de pessoas entraram na classe media ou saíram da linha da pobreza.


A gente vota Dilma from a gente vota dilma on Vimeo.



Se você não pretende votar domingo devido aos candidatos que temos coloque na balança as duas administrações que tivemos. Eu com orgulho votei num torneiro mecânico e quero que esse política de crescimento econômico continue. Mas não deixe de votar, qualquer que seja a sua opção.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Post # 4 2


Impressionante como o Twitter acabou com a minha capacidade de escrever. Tudo o que conseguia escrever para postar aqui acabava findando ali e percebia um tweet. Daí publicava lá e não acabava por aqui. Foram tantas vezes que acabei por desistir.

Mas a minha vida está assim: tudo em cento e quarenta caracteres. Tem alguns momentos engraçados. Uns de revolta. De repente uma metralhadora de revolta e raramente alguns momentos fofos. Apesar de, na minha descrição lá me assumir “fofo”, Na verdade estou só tentando atrair isso pra minha vida. Auto-sugestão.

Estou tendo dificuldade no geral de expor as coisas que pairam dentro da minha cabeça. Minha criatividade está adormecida e sentimentos vêm esboçar alguma reação só para encher a porra do meu saco.

Outro dia um amigo me perguntou por que estou há tanto tempo sem escrever; “você está feliz Tunai? Então tem que ficar sempre triste para postar sempre porque me divirto com seus dramas.” Eu ando a um tempo numa boa fase. Mas não chego a estar feliz (até porque tal coisa não existe. como dizia o poeta “tristeza não tem fim, felicidade sim” SO TRUE). Eu estou dormente, sabe? Não tenho apostado muito nos problemas e nem tenho me agarrado a eles, não tenho problemas novos, só os velhos que vou empurrando com a barriga (mas alguns ainda me tiram o sono, ok?), mas não tem nada que me deixe feliz acontecendo na minha vida.

As pessoas me perguntam “e aí, queceandafazendodessavida?” e respondo “nada”. Porque nada mudou. Ainda não me formei, não estou apaixonado-cogitando-amando-querendo-nem-mesmo-trepando com ninguém... Não tenho todos os DVDs que eu quero, nem uma TV de LCD de 50 polegadas e minha conta ta zerada...

E assim, não sei como terminar esse texto. Mas quero voltar a escrever. Ou então me segue no Twitter e ria dos meus dramas, mesmo que nem todos sejam 100% verdade.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Post # 4 1


Geralmente tentamos achar culpados pra tudo e eu estou bastante cansado disso. Essa insatisfação que eu sinto nada tem a ver com os outros: é tudo culpa minha! Só eu tenho o poder de transformar as coisas ao meu redor, não quero mais ficar esperando um disco voador chegar e me levar pra sempre daqui (quem sabe de volta pra casa).

Ando insatisfeito com meu trabalho. Na verdade é estágio, mas sempre somos cobrados com se fossemos empregados e assim nos sentimos. Mas eu cansei e resolvi admitir a minha verdade: sou um estagiário de merda!

Acho que levo o estágio a serio demais e é uma coisa temporária. Ninguém vai perceber que eu sou genial atrás daquela mesa. Alias, sou mesmo genial? Às vezes acho que devo receber algum tipo de recompensa, mas o que eu devia estar fazendo mesmo é produzir e prosseguir com meus projetos para no futuro trabalhar exatamente como eu quero.

Eu tento me enganar dizendo a mim mesmo “eu vou ser foda”, mas não é bem assim. O que eu ando fazendo pra isso acontecer? É difícil admitir a você que é um merda, mas só na merda vou poder criar forçar de mudar tudo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Post # 4 0


Mudando de assunto...


Na quinta-feira desta semana aconteceu o VMB, premiação da MTV. Antigamente premiavam-se os videoclipes. Era uma premiação de cunho técnico do audiovisual, onde diretores de arte, fotógrafos, produção, eram premiados além dos artistas. A MTV Brasil seguindo uma onda mundial está tirando os clipes da sua programação, pelo menos do horário nobre.

Falando como produtor de TV (wannabe); não vejo mal nisso. É uma forma de competir com a internet, pois é muito fácil ver o clipe que você quer a qualquer hora. Acho também que a MTV é um dos poucos canais para jovens que existem e a musica é o “carro-chefe”, mas deve-se abrir espaço para programas que falem sobre assuntos de interesse geral do “mundo jovem”.

Mas já não sei se esse caminhar da TV com a internet vai ter tão saudável se olhar para o que tem acontecido; como no BBB deste ano com a comoção e campanha a favor de um machista homofóbico e agora no VMB, com a campanha da família Restart.

A minha critica aqui não é à banda que ficou mais conhecida ainda por todo Brasil pelo vídeo “Puta falta de sacanagem”, um dos webhits mais acessados do ano e sim a MTV que incentiva a essa patacoada toda. Pra mim o VMB acabou quando o publico passou a votar. Nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Eu era a favor sim do júri técnico, pessoas que sabiam no porque de estar vontando. O VMB era melhor quando se premiava a produção “videocliptica” e não a ignorância dessa juventude.

Eu que sou do século passado acabo de ver uma década acabando de acabar, outra vai começar e eu, assim como a Regina Duarte, tenho medo do que está por vir...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Post # 3 9

Se eu pudesse voltar atrás teria deixado de fazer muitas coisas, como por exemplo,nunca teria começado a fumar. Reescreveria o Post # 37, onde termino dizendo “A fumar espero. Espero por alguém que me faça ter vontade de parar de fumar...”

Claro, não quero aqui provar que sou auto-suficiente. Pq eu não sou mesmo. “Preciso de musas inspiradoras”. Mas de certo que essas coisa não são definitivas. Musas vão e vem. E eu fico aqui. Esperando a tal inspiração que nunca vem...

Não sei de onde vem essa força autodestrutiva, não sei mesmo, sei que existe uma lista de coisas que preciso fazer... Enquanto há vida, há de se caminhar até seu pé ficar em carne viva. Temos de olhar para trás, as vezes, pq muitos caminhos que iremos avistar no futuro são parecidos. Espero chegar em um nível em que eu não precise mais aprender.

Enquanto minha vida não findar eu sou eterno, por isso eu pretendo cuidar melhor de mim.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Post # 3 8


Qual o próximo passo agora? Primeiro admitimos as coisas... E? Eu sou bem confuso. Deixei tantas coisas acumularem que não sei por onde começar.

Até nas coisas mais simples, como arrumar o quarto. Tenho que tirar a poeira (já tomei antialérgico para tal tarefa), organizar meus livros, DVDs, CDs (ainda tenho cd!). Preciso esvaziar as gavetas, jogar as coisas velhas no lixo! Dentro do armário, preciso organizar gavetas por ordem: camisa, calças, bermudas, brinquedinhos sexuais (BRINKS!!!).


Nosso quarto às vezes parece nossa vida: temos que fazer uma bela limpeza antes de chamar visita.


Eu estava aqui no meio da limpeza do meu quarto e veja só, tive a idéia para escrever. Parei tudo, fiz mais café. Já estou terminando, a vassoura está ali me olhando no cantinho, sozinha... Na verdade eu ia falar sobre outra coisa, mas a mente voa né? Então amanhã eu falo sobre o que ia falar hoje. Não sei o que está acontecendo, pq já é a 3ª vez que escrevo essa semana.


Mas essa vontade de gritar...

sábado, 28 de agosto de 2010

Post # 3 7


Não conseguiria ir dormir se não escrevesse. Hoje foi mais um dia comum. Mas ao chegar de uma festa que foi muito feliz, ao adentrar meu quarto, me senti sozinho. Mas ora, todos os dias são assim. Não sei se foi por estar alcoolizado, ou pela falta de uma grande amiga que esta impossibilidade de se comunicar comigo no momento. A única com quem me abro verdadeiramente. Não sei...

Sei que mais uma vez falei coisas que não devia para pessoas que não tem nada a ver com meus problemas Dentre aquelas decisões que você pode julgar “impensada”... Não, não foi, pensei muito. Decidi ficar na minha. De verdade. Olhar pra dentro de mim. Que é mais importante neste momento.

Eu tentei, mas não quero Não quero pq eu não gosto de coisas aleatórias, impulsivas e impensadas.

Gosto mesmo de carinho. De acordar juntinho. De falar da vida, pós sexo.

Como nada disso encontrei, fico aqui. No meu quarto. A fumar espero. Espero por alguém que me faça ter vontade de parar de fumar...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Post # 3 6


Não sei nada de Direito, mas um de seus preceitos (perdoem-me por não lembrar exatamente o que diz a constituição) é a seguinte:

“Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual”

Por exemplo, pense num cadeirante: ele precisa de ônibus especiais, rampas, etc. Um miserável que passa fome; precisa de esmola ou cheque-qualquer-coisa do governo.

Esse conceito não se aplica às empresas, a meu ver. Porque não existe empresa que trate bem um funcionário. Se você ganha bem na sua, parabéns, mas deveria ganhar mais. Por que é sempre assim. Mas os chefes sempre nos tratam de forma “igual” sendo que deviriam nos tratar como “desiguais”. Não falo de esmola não, falo de boa remuneração mesmo para que, tratados de forma desigual possamos nos igualar a eles. Doces sonhos...



Existe aquela velha historia da vaquinha, não sei se conhecem: Uma família tinha uma vaca e todo mundo se alimentava do seu leite. Um dia o patriarca desesperado, pq não tinha nada mais além que aquela vaca, perguntou a deus:


- O que devo fazer pra melhorar de vida?


E deus não apareceu e deu a grande DIK:


- EMPURRA A PORRA DA VACA DO PENHASCO


-Churrasco?


- Não, porra... Mata essa filha da puta...


Feito, a vaca foi pro “brejo” (RS). Meses depois a familia toda prosperou pq na falta da vaca tiveram que correr atrás das coisas e bla bla bla... [fim]



Todo pobre é aconselhado pelos mais ricos a sempre se manterem no “lugar deles”. Os ricos não querem que prosperemos. Mas eu confesso aqui: o meu maior medo de crescer na vida é me tornar mais um, como nossos chefes atuais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Post # 3 5


Que a vida é um esgoto você está cansado de saber. E assim como o esgoto é a vida, não adianta: sua merda sempre vem à tona! Mas é divertido. O que eu sempre quis dizer com isso é que apesar das merdas da vida a gente sobrevive. Assim como as baratas, que tem uma sobrevida descomunal.

Assim como esses delicados insetos vivemos na escuridão da nossa solidão atrás de nossa sobrevivência. Comer, trepar e se reproduzir. Mas o foda é que às vezes alguém acende a luz e temos que nos esconder. Senão tomamos uma bela chinelada.

E muitas vezes não tem como escapar da luz. Temos que nos preparar para tomar chinelada, baygon no meio da cara... E pra quem é rato, cuidado com as ratoeiras!

Mas entre todas as baratas queria ser a voadora.

;-(

Mas a nossa sorte (e azar dos peixes) todo esgoto dá no mar...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Post # 3 4


Feliz. Nem sei o por que. Às vezes somente acordar pela manhã e perceber que estou vivo me deixa contente. Mais uma chance, enfim. Recomeçar a caminhar. Um passo de cada vez como um bebê. Hora de descansar as luzes. Aquietar o coração. Segurar na mão do mundo e ir. Sem olhar para trás, sem fazer grandes questionamentos.

O questionamento em si não é o problema. Aliás, é o que faz o mundo girar. Mas a vida não faz sentido mesmo. Estamos aqui por acidente. Mentira! Mais uma. A vida tem sentido sim e já falei sobre isso aqui. O sentido da vida é a busca de sentido para a mesma...

Fico impressionado como não consigo escrever sem citar a mim. Colocar esses “eus”, dar a minha cara a tapa ao escrever. Não consigo não me expor desse jeito. Talvez seja uma fraqueza, talvez seja a minha defesa.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Post # 3 3

O mundo é a maior emulação que existe. Tudo o que vivemos e enxergamos não existe. “Existir”. Essa palavra é tão abstrata quanto qualquer sentimento. Sou o único que acha estranho ser um pedaço de carne pensante que mora numa bolota de terra e água que fica flutuando no meio do nada?

Venho pensando nisso. Sempre me pego pensando na porra do sentido da vida. Às vezes tenho certeza que sei, às vezes não tenho certeza de nada. Na maioria das vezes fico em cima do muro mesmo. A boa e velha “zona de conforto”.

As pessoas me falam o que devo fazer. Mas soa tudo tão repetido porque eu sei muito bem o que fazer para pelo menos emular um sentido para a minha vida. Às vezes tudo o que eu queria mesmo era ouvir “coloca a mão na cabeça que vai começar o rebolation” e simplesmente rebolar... Mas não... Eu penso. E, como falei outro dia no twitter, ser inteligente não é uma dádiva. É uma maldição.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Post # 3 2


Tudo o que termina não necessariamente tem seu fim. Uma estrela quando morre após uma grande explosão pode virar um buraco negro. Nosso corpo quando morre vira alimento para uma família inteira de vermes.

Tem gente que, mesmo acabando a fase da adolescência não sai da mesma. Às vezes terminamos um vicio apenas para começar outro. No caso do amor, isso não acaba. É como um vício latente. Está lá dentro da gente, fica guardado só esperando o momento de entregar este sentimento para outra pessoa.

A minha vida inteira fui impulsivo e sempre me recriminaram, mas eu era feliz e não sabia. Sempre fugia de relacionamentos sérios e um dia cansei de ser sozinho. Mas, oras: todos estão sozinhos e muita coisa é ilusão da nossa mente.

Existe uma “pré-disposição” para amar e é disso que eu sofro. Sou carente, sentimental, emotivo e ajo por impulso quando os sentimentos afloram. Mas agora estou de férias de mim. Cansei de ser eu mesmo e pretendo ser mais racional e não fazer mais planos colocando terceiros na minha vida.

Então o plano é o seguinte: não ter planos!

Apesar de querer ser racional não sei se vou conseguir. O ser humano tenta se colocar acima dos outros animais tentando negar seus sentimentos e não percebem que os tais sentimentos são uma grande obra da evolução humana.

O ser humano não sabe voar, não tem presas, nem garras, nem veneno, muito menos tem visão noturna. Mas nós amamos porque essa é a nossa proteção. No meio da cadeia alimentar onde o homem se encontra no topo, não temos mais nada a temer, somente a nós mesmos. Nossa solidão.

domingo, 27 de junho de 2010

Post # 3 1


Estava fuçando meu Fotolog em busca de algumas fotos. Apesar de algumas serem bem vergonhosas não consigo deleta-lo porque é uma especie de diario meu onde volta e meia estou lá a reler e rever alguns momentos da minha vida. Eu era bem melancolico, bem mais do que sou hoje em dia...

Antigamente me atrevia a escrever poesia e postava algumas lá. Não sei se está na métrica correta, dentro das regras, etc.. Mas ao reler o poema abaixo me identifiquei.


"Quero poder me livrar de medos
tento sorrir
acalantar um pranto
antes de dormir puxo meu manto
descobrindo os meus pés

sei que em todo túnel há um fim iluminado
mas o meu está lacrado
escrevo ali no muro meu sussurro escondido
brinco que é seu ouvido onde tudo faz sentido
onde deposito os meus gritos

jogo tudo em desespero
fecho os olhos,vejo tudo
pois de olhos fechados me escondo do futuro
na minha cabeça posso tudo
até amanhecer-me outra vez"


Parece que as minhas palavras continuam com os mesmos significados. Será que eu achei que mudei, mas não? Ainda terminei o post:

"pensando, pensando e pensando... quero voar, quero cantar, quero viver e amar... sou normal afinal, como diz a canção do poeta ' e no peito dos desafinados também bate um coração' "

terça-feira, 15 de junho de 2010

Post # 3 0


Tenho voltado do meu trabalho todos os dias de taxi. Eu saio meia noite, na Rua da alfândega e quem conhece o Rio de Janeiro sabe que ali nesse horário o centro vira uma terra sem lei. Após ser quatro vezes assaltado no ponto de ônibus exigi que me pagassem um taxi para voltar todos os dias pra casa ou não trabalharia mais ali. Não tinha mais condições psicológicas para isso. Fiquei traumatizado. Minhas exigências foram aceitas.

A empresa onde trabalho tem um convênio com uma companhia de taxi onde nos é concedido vouchers para uso exclusivo com a mesma. Todo santo dia eu ligo para pedir a minha “carruagem”. É engraçado que criamos vínculos, a começar pelos atendentes. Tem uma em especial que já me reconhe pela voz e o atendimento é muito mais rápido. Adoro, pois gasto poucos créditos no celular. Eu passo a imaginar como são essas pessoas. Imagino essa atendente uma bela mulher morena. Tem um rapaz que me parece ser bem jovem e tem uma voz macia e muito sotaque de carioca. Sotaque de carioca da zona sul (que é diferente!). Sotaque carregado, de surfista-lelek.

Os taxistas são um caso a parte. É cada historia que eu ouço... Um deles até escreveu um livro. Até tenho vontade de fazer um documentário com os taxistas que trabalham a noite. Se não me engano foi o 051 quem escreveu o livro.

Agora eles são números para mim: 059, 123, 129, 058... Hoje voltei para casa com o 058 e não foi a primeira vez. Dele me recordo bem. Eu moro em Vila Isabel, a 15 minutos de carro do centro, próximo ao Maracanã (para quem conhece um pouco do Rio poder se localizar). Na primeira viagem que fizemos me contou que nasceu e cresceu em Vila Isabel. Só saiu do bairro quando se casou na década de 80. Passando pela 28 de setembro ele me apontou a casa onde morou, aonde era a casa de uma namorada, próxima a minha. Parece-me que sempre quando ele está disponível ele pega a minha corrida. Não me parece coincidência. Parece que por alguns momentos ele quer visitar o lugar onde foi criado.

Hoje ele ouvia a radio Tupi onde o radialista narrava um assassinato. Um motociclista que quase atropela um mecânico que o xinga. Ele se sentiu ofendido, começaram a discutir. Armado, ele descarregou o pente no sujeito que quase foi atropelado por ele. Analisei ali, ouvindo o relato no radio, onde comecei a minha historia: na violência gratuita. Eu poderia ter sido vitima de alguém transtornado, porém, nunca sofri nenhum tipo de violência física. Poderia ser a minha historia sendo narrada. Mas não.

Num surto de falta de criatividade estou aqui, apagando meu segundo cigarro, enquanto escrevo. E não consigo amarrar um bom final para esse texto. Talvez eu duvide de quem leia ou até mesmo de mim. Só não tenho duvidas de que o 058 vai pegar a minha próxima corrida.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Post # 29




Eu tenho vivido intensamente nesses últimos meses uma historia que daria um bom filme. Eu que sou um apaixonado pelo cinema, TV (dramaturgia no geral) me vejo envolvido numa trama cheia de emoção.

Nunca imaginei passar por tamanha provação, por tamanha saudade de tudo o que poderia ter sido se tivesse acontecido de uma forma diferente. São tantas tramas que se cruzam, tantos personagens que acho que vai acabar em trilogia! Ou em continuações interminaveis como filme de terror adolescente.

E quem é o maldito roteirista? Porque sinto que não sou eu quem escreve. Estranho essa falta de controle. Você está quieto no seu canto planejando um futuro e as coisas subitamente mudam e mudam seu futuro. Apesar de tudo ainda dirigimos esse filme chamado vida, um grande roteiro sem pé nem cabeça.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Post # 2 8 “A grande fábrica de Desejo”

"Filmes e rádio não têm mais necessidade de serem empacotados como arte. A verdade, cujo nome real é negócio, serve-lhes de ideologia. Esta deverá legitimar os refugos que de propósito produzem. Filme e rádio se autodefinem como indústrias, e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores-gerais tiram qualquer dúvida sobre a necessidade social de seus produtos."

Max Horkheimer e Theodor W. Adorno ("Dialética do Iluminismo" 1947)



Começo citando um trecho deste texto e passo a comentar sobre um simples conversa de bar que culminou em uma discussão. Um grupo de amigos e eu falávamos sobre trivialidades da vida e acabamos no assunto “moda”. Mal percebemos o mundo em que nos cerca e um assunto tão descabido ao momento tem tamanha ligação com cinema, entre outras formas de se expressar artisticamente.



Tudo hoje em dia é industrializado e voltado para a massa. Uma simples necessidade, a de vestir-se, acaba de alguma maneira provocando desejos em nós criando assim outra necessidade: status. Vestir-se bem para conquistar mulheres, conseguir um emprego em uma entrevista, etc... Numa simples conversa de bar percebo a quão disseminada está à idéia do capitalismo: não somos nada se não pudermos ter.



E assim como “tudo podemos ter” instaurou-se a Industrialização da cultura, onde toda e qualquer obra artística se converte em mercadoria. Isso me remete a Andy Wharhol onde genialmente criticava em suas obras justamente a industrialização da arte, como vemos na imagem abaixo quando ele reproduz diversas notas que por sua vez serão trocadas por dinheiro de verdade:



A fotografia, por sua vez, o Cinema, surgiu da necessidade de registrar momentos. Assim como a necessidade de usar vestimentas. Criaram-se em cima disso outras necessidades e desejos o que culminou numa grande corrida por desenvolvimento tecnológico.



Herbet Marcuse criticava o descontrole do uso da tecnologia por justamente se sobrepor a razão, a individualidade da obra de arte. Questionou em quase toda obra as “possibilidades” e “necessidades” por trás dos desejos. Equiparando a Indústria cultural dos países capitalistas ao nazismo e ao stanilismo. Tudo então não passa de controle e política?



Adorno e Horkheimer, citados no inicio do texto, consideravam uma “perversão” ao Iluminismo, que pregava a favor liberdade do pensamento e de se livrar de velhos mitos através do uso das novas tecnologias e da razão. Como sabemos o nazismo fez escola, no sentido de uso da propaganda. Foi um dos primeiros movimentos a usar em larga escala a propaganda para a disseminação de sua doutrina nos meios de comunicação de massa. Membros da Escola de Frankfurt e judeus se viram acuados pelo uso da propaganda para escravizar o pensamento e alienar a massa. Estaria ali criada uma nova arma de dominação: o uso de intervenções tecnológicas para disseminar ideologia e alienar as pessoas.


Hoje em dia, culturalmente, nos vemos dominados pela escola norte-americana, onde cada vez mais o objeto é fragmentado para obter lucro em curto prazo. É tudo voltado ao lucro... O cinema americano se tornou um grande Mc Donalds aonde em poucos minutos você pode consumir pequenas porções de comida com grande quantidade de calorias que no fim não vai te fornecer os nutrientes necessários.


O produto final é pautado nas expectativas do consumidor, mas não necessariamente a particularidade de cada ser é respeitada. Comparando a moda o cinema americano é de “tamanho único”. Criou-se uma grande fabrica onde o único vislumbre é atingir a todos de forma com que tudo é padronizado, receita de bolo com apenas duas finalidades: controlar e ter lucro.



Hoje em dia o pensamento é banalizado. O discurso é construído de forma perversa. Torna-se um circulo vicioso aonde somente nos produtos Hollywoodianos será fonte de tal requinte inalcançável.

Aqui no Brasil, por exemplos, temos a Rede Globo, onde dramaturgicamente, politicamente e industrialmente comparo a Hollywood. Porque a maioria da classe baixa não gosta de se ver nas novelas produzidas? Acho perversa a maneira como grandes produtoras audiovisuais lidam com o desejo das pessoas e criam nela ainda mais esse desejo de ter coisas e assim, também, tornam-se o único meio ou via de ser ter tais coisas. Ou vislumbrar tais coisas.

No fim, uma obra cinematográfica acaba se comparando ao um simples tênis All Star: produtos populares, de fácil acesso, mas que nem sempre terá uma grande qualidade.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Post # 2 7


O texto abaixo foi escrito em 11/08/2006. Volta e meia volto ao meu antigo blog e me pego relendo estas palavras que me são tão atuais e que mexem mais ainda comigo.

Ensaio sobre o tempo

Tenho pensado muito no tempo. No tempo que me resta, no agora, no que passou. Principalmente sobre o que passou. Sobre coisas que fiz, que deixei de fazer. Nas pessoas que passaram pela minha vida, cada marca deixada por elas. O que será que preenche nossas vidas? Lembranças são mesmo suficientes? Nos resta então nos afundar em sonhos, ilusões autopiedosas, desesperadas, que acabam por desviar nossa atenção para a cegueira da infelicidade.

Claro, há um mundo vasto, muito mais complexo do que nossas mentes incapazes podem imaginar, porém não quero problematizar esse assunto no momento. Aqui finjo analisar o tempo, enfim.

Na hora de fazer planos o que vem à sua cabeça? Morte, quem sabe. O futuro certo, o único. Tranqüilo e feliz sei o meu futuro, por isso sigo atrás de um passado pleno, satisfatório, assim no leito da morte poderei pensar: eu vivi! Seria poético se não fosse trágico.

A divisão do tempo é errada, o presente é algo irreal, o futuro a mim não interessa, quero saber do meu passado.
Não quero dizer, minha gente, que não me ponho a sonhar, mas é claro que sim! Porém me controlo. Desejos alados, aqueles que te tiram do chão podem ser dolorosos, eu bem sei, senti na pele quando me peguei a planejar um futuro, e cá estou a exaltar o passado, pois o "futuro" me abandonou. E o passado não me deixa, é meu bem mais precioso e tenho sede de um passado saudável. Como se fosse um filho meu que irá me acompanhar pelo resto da vida e que no fim irá cuidar de mim.

sábado, 27 de março de 2010

Post # 2 6


Por mais que a maturidade nos chegue envolvida em torno de nossas responsabilidades, não percebemos, mas tudo o que vivenciamos em nossa infância nos influencia eternamente, até o dia de nossa morte.

Lembro que fui uma criança bem calma, era um acessório da minha mãe, que me carregava para todos os lugares. Me lembro bem. Todo domingo pela manhã acordava e batia na casa de uma vizinha. Morava em uma vila, sua casa era ao lado da minha. Adora tomar café da manhã com ela, era como uma avó para mim. Eu fugia mesmo de casa. Quando meus pais percebiam, já tinha acordado e me arrumado sozinho e estava tomando café com a Tia Vina. Adorava o café porque na casa dela era diferente, ela tomava café solúvel. Eu achava mágico. Misturava o café no açúcar e mexia até ficar a uma cor próxima aos cabelos grisalhos da Tia Vina. Depois ela colocava água quente e aquilo virava café! Era genial. Adorava também ir à feira com meu pai, os almoços de domingo que aconteciam lá em casa. Dos churrascos e festas que aconteciam na Vila José Freire, em Mangueira.

Nós crescemos e no deslumbramos com o mundo e nos esquecemos das coisas mais importantes: as coisas simples que nos eram tão prazerosas. Uma festa de família, os passeios de colégio... Queremos hoje em dia tumulto, agitação, festas maravilhosas e luxo, mas deixamos de lado outra coisa que também nos é muito importante: a relação entre seres humanos.

Voltando ao início, carregamos durante a vida nossa visão infantil. Só acho engraçada ser a pior parte de ser criança onde na verdade gostaria, e tento hoje em dia, olhar de outra maneira para o mundo. Encontrar o prazer nas coisas simples, sejam em gestos, palavras ou outros tipo de ferramentas pós-modernas.

Depois de muita volta que a vida deu, depois de muito chão, muita pedra e caco de vidro no caminho tentando almejar coisas inalcançáveis vejo que sempre fui uma pessoa feliz dentro do meu próprio mundo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Post # 2 5


As pessoas em geral têm muito medo de assumir indecisões. Já passei desta fase. Hoje dia até acho graça da vida por ela não ter sentido algum, em como ficamos atados diante das diversas escolhas postas a nossa frente. Bem, talvez seja esse o sentido da vida: não ter sentido. Ou buscar algum sentido.

Me pego sorrindo às vezes, sozinho, de como as coisas tem acontecido da forma que sempre esperei. Acho que enganei a “Vida”. Ao invés de me desesperar diante das indecisões e das escolhas eu tenho deixado a onda me levar naturalmente. No momento mais calmo, de maior despreocupação, em que nada procuro tudo o que procuro me acha.

Podem vir pedras. Pode vir 2012. Pode vir um caminhão na contramão. Pode até um mar ficar no meu caminho. Não ligo... Hoje o tempo é meu melhor amigo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Post # 2 4

Dias atrás li sobre como o cérebro humano se comporta diante da nossa percepção de tempo. Ainda não há respostas para tal dúvida. Nada relacionado ao cérebro tem muitas respostas. Não nas questões ligadas ao corpo, à carne. Falo de sentimentos e sensações, coisas que não podem ser tocadas.

Da mesma forma que alguns músculos são involuntários, como os presentes no coração, os sentimentos são também. Involuntários, eles surgem e dão sentido a nossa vida, nos colocam chão. Ou não.

O que poucos percebem é que existem mil vozes dentro do cérebro. Poucos conseguem ouvir. São tantas vozes indicando tantos caminhos que muitas vezes nos vemos ali, parados, sem saber qual caminho tomar. Porém, creio que muitas vezes devemos colocar tudo no automático... Deixar o carro descer a ladeira sem saber se o sinal irá fechar...

Ainda não sei como percebo o tempo passar, mas agora não quero me importar com isso. Estou deixando involuntariamente meu coração bater.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Post # 2 3


No réveillon de 2008 para 2009 eu trabalhei. Cheguei à festa onde viraria de ano 15 minutos antes da meia noite. Fiquei bêbado em 15 minutos para tentar acompanhar a todos os meus amigos que já estavam loucos. Duas e meia da manhã estava passando mal. Acho que carreguei essa vibe “vomitar pela janela do carro em movimento” pelo resto do ano...

Acordei hoje aqui analisando meu ano que passou e não consigo amá-lo, nem odia-lo. Foi um ano razoável. Quase equilibrado. Mas porque não estou feliz se o melhor caminho é o equilíbrio?

Recordo-me de 2000, onde foi um ano marcante onde conheci grandes amigos que carrego no peito até hoje. 2001 que foi um ano que vivi sob tortura. 2002 consegui sair da tortura, mas ainda não era aquilo tudo que queria. 2003 foi o ano da depressão. 2004 foi um ano bêbado. 2005 eu entrei para faculdade e vivenciei outras coisas, 2006 foi o ano de mudanças, 2007 foi um ano de reafirmações, 2008 foi um ano de crescimento profissional (mas nem tanto).

Acho que em 2009 eu amadureci, sentimentalmente e espiritualmente. As mudanças têm que acontecer de fora pra dentro ou de dentro pra fora?

Mais uma vez, no segundo post de 2010, estou falando de esperança. Ao mesmo tempo em que tenho esperança rola um medo. Eu sinto que coisas estranhas vão me acontecer nesse ano, coisas necessárias. Prometo no próximo post não ser tão Regina Duarte. Bem, vou parar de especular e vou viver.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Post # 2 2


Há tanto tempo que não escrevo que me sinto incapaz. As palavras andam tão distantes de mim como quase tudo nessa vida. Falando assim parece que estou na pior de minhas fases, mas não, estou bem comigo mesmo, apesar de uns “sobe e desces” normais que todos nós temos.

Tenho aquela esperança que 2010 será O ANO. E espero que seja. Quero apostar todas as minhas fichas, até porque passou da época de crescer. Preciso desenvolver meus projetos, ganhar dinheiro, sair de casa, ter meu canto... Essas coisas que todo mundo sonha.

Terminei um longo relacionamento que me foi muito desgastante no fim e ainda estou me reacostumando a ser solteiro. Estou redescobrindo as pessoas e está sendo muito difícil perceber que estou “desatualizado”. Muita coisa mudou. Não com as pessoas, comigo mesmo.

Bem, não dá para agir só com o sentimento. Não estou me fechando ao mundo, as coisas quando tem que acontecer, acontecem. Parece letra de pagode, mas é verdade... Agora tenho que concentrar minhas forças e arrumar minha casa antes de chamar visitas.

Beijos, meu Brasil.. Só não desejo um “feliz 2010" agora porque o ano só começa depois do carnaval.